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EVENTOS DINÂMICOS E LÚDICOS SÃO REALIZADOS NA UFG PARA TRABALHADORES

O departamento de Recursos Humanos realizou nessa semana eventos pelos campus I e II que tiveram como proposta uma maior interação entre a universidade e os docentes

Por Rafaela Ferreira Rocha

 Foto: Laura Chaud

La Placard: filme francês conta a história de Pignon, um contador depressivo que finge ser homossexual para não perder o emprego.

No último dia da Semana do Trabalhador, 4 de maio, foi realizada a exibição do filme “Le Placard”, com debate conduzido pelo professor Rubens de Freitas Benevides, da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG), no sentido de proporcionar, àqueles que trabalham na academia, arte e reflexão. A programação foi organizada pelo Departamento de Recursos Humanos da universidade (DDRH), em pareceria com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico Administrativos das Instituições de Ensino Superior de Goiás (SINT-Ifesgo), no Museu Antropológico.

A Semana estava ocorrendo desde segunda-feira, 2, com três encontros – na terça, quarta e sexta-feira. Com um objetivo de promover uma integração dos trabalhadores (técnicos, docentes e terceirizados) da UFG, o DDRH e o SINT-Ifesgo geraram essa celebração com um caráter mais dinâmico e lúdico. O coordenador de avaliação de carreiras do DDRH, Carlos Augusto Costa, falou que o projeto foi um experimento. “Esse foi um projeto piloto, um experimento de um evento que fugiu do modelo tradicional de palestra. Fizemos algo mais lúdico, que envolvesse mais as pessoas”, contou o organizador.

 

O cinema no museu

O filme “Le Placard” e o debate realizado pelo professor Rubens fizeram parte do projeto “Cinema no Museu”, realizado pelo Museu Antropológico (MA) – evento que acontece desde 2011. O coordenador de intercâmbio cultural, Adelino Adilson de Carvalho, comentou que foi a primeira parceria com o DDRH. “Foi uma pareceria interessante. O museu é muito aberto para filmes com debates”, disse. Os filmes são exibidos no museu toda última sexta-feira de cada mês.

O filme e o debate

A comédia francesa levantou diversas questões, como reestruturação produtiva nas empresas modernas, neoliberalismo, homossexualidade e movimentos sociais. O longa-metragem tem como enredo a vida do depressivo e chato François Pigon, um homem divorciado e que estava prestes a ser demitido. Porém, o cenário muda quando ele conhece seu novo vizinho, que dá a ideia de espalhar na empresa que François é gay, para que sua demissão não aconteça, pois isso causaria uma mobilização social.

O professor de Sociologia, Rubens de Freitas, falou sobre como movimentos sociais, principalmente o LGBTQ+, sofrem na reestruturação produtiva nas empresas. “No filme, ser homossexual acaba sendo uma solução, mas é por causa do momento histórico que ocorria na França. Entretanto, hoje em dia, com o crescimento do discurso homofóbico, o mercado de trabalho se adequa menos às pessoas vindas dos movimentos sociais”.

 Foto: Laura Chaud

 A comédia do ano de 2011, apesar de seu cunho humorístico, também proporcionou momentos de reflexão entre o público.

O filme foi bem apreciado pelo público e levantou diversas risadas. Bruna, recém-formada em Pedagogia, não conseguiu ficar para o fim do debate, mas apontou que o filme deu a ela uma ideia não mencionada. “Gostei muito do filme, nele consegui ver como os boatos e as panelinhas quase tiraram alguém do próprio trabalho”, contou ela.

 

A falta do público

A psicóloga organizacional dos Recursos Humanos, Lívia Mesquita, apontou como foi satisfatória a experiência desse novo formato, porém o número de pessoas não foi tão bom. “A gente levou para os lugares música, com o grupo de percussão Coró de Pau, roda de conversas, filmes, discussões, sorteios de ingressos de cinema e livros, e isso foi muito bom. O que não foi satisfatório foi a presença das pessoas, pois ela foi pequena”, desabafou a psicóloga. Ela acredita que isso foi devido ao apertado tempo de divulgação. “Se melhorarmos a divulgação, acreditamos que haverá mais pessoas.”

 Foto: Laura Chaud

Em uma sala de seis fileiras de cadeiras, nenhuma delas ficou completa. A psicóloga Lívia Mesquita acredita que isso ocorreu devido a curto tempo de divulgação.

Apoios e participações da semana

Todo evento ocorreu com a participação do DDRH – que, conforme foi informado  na sexta-feira, mudará o nome para “Diretoria de Acompanhamento e Desenvolvimento Pessoal”. Além desse órgão, participaram o SINT-Ifesgo, Museu Antropológico, do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS) e do Centro Editorial Gráfico (CEGRAF).

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