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Baixa procura por vacina contra H1N1 no campus Samambaia

Segundo especialista, o grupo prioritário para esta campanha de vacinação é professores da Universidade

Por Bárbara Ferreira

O Centro de Saúde da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Campus Samambaia, em Goiânia, durante os dias 2 a 11 de maio, está disponibilizando a vacinação contra a gripe H1N1, das 8 às 12 horas.Com o auxílio da Faculdade de Enfermagem, que diariamente transporta as vacinas para a unidade de saúde, a intenção da campanha é imunizar os professores da universidade, que constituem um dos grupos de risco. Entretanto, a procura tem sido menor do que a esperada, sendo necessário o remanejamento dessas doses dentro do município.

Embora a unidade vacine todos os grupos prioritários - idosos, trabalhadores da saúde, pessoas com doenças cardíacas e respiratórias graves, gestantes, puérperas, crianças (entre 6 meses e 5 anos incompletos) e professores -, “o esperado aqui é vacinar os professores, o grupo prioritário que a gente tem na universidade”, como disse a enfermeira do posto Lysia Alla.

Estrutura

Essa campanha está sendo realizada por intermédio da Faculdade de Enfermagem da UFG, que realiza o transporte e a aplicação da vacina, já que esse Centro de Saúde não possui sala de vacinação. Assim, todos os dias pela manhã, estudantes de Enfermagem, acompanhados da professora responsável, levam essas doses em caixas de isopor com gelo para o posto.

 

O espaço físico não consegue armazenar e conservar as vacinas adequadamente, uma vez que uma sala de vacinação, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), precisa conter uma geladeira exclusivamente para os imunobiológicos. ‘Essa unidade não tem estrutura, ainda, para uma sala de vacina’, explica a Professora Dra. Ana Luiza Junqueira, encarregada do deslocamento das vacinas para o posto, garantindo a manutenção da temperatura ideal de conservação (entre +2º e +8º), para a eficácia do procedimento.

 Foto: Gianna Clara Moreira

Para o correto armazenamento da vacina é preciso materiais especiais e uma sala de vacinação.

Divulgação

A apuração da Agência Moara constatou que o meio de divulgação para o público alvo dessa campanha foi um único e-mail, que segundo a Professora Dra. Ana Luiza Junqueira, em nome da Faculdade de Enfermagem, foi enviado a todos os professores da UFG. Porém, ao conversar com professores da universidade, a principal queixa foi a falta de conhecimento sobre a vacinação no campus.

 

Alguns desses docentes já tinham se vacinado em outras unidades, como a professora da Faculdade de Informação e Comunicação Luciene Dias, que se vacinou antes dessa campanha. Entretanto, após serem notificados, através dessa entrevista, da disponibilidade da vacina na universidade, a maioria disse que os horários não são compatíveis. ‘Eu não sabia que essa campanha estava ocorrendo no campus, ainda não tive tempo de me vacinar’, ponderou a professora Karla Castanheira, da Faculdade de Letras. Essa vacina só é distribuída pela manhã, uma sugestão da própria unidade, por haver atendimento médico no período da tarde.

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