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MOVIMENTOS SOCIAIS MARCAM PRESENÇA NO AGRO CENTRO OESTE FAMILIAR 2018

A 16ª edição do Agro Centro-Oeste Familiar, evento voltado aos agricultores familiares, será realizada de 9 a 11 de maio na cidade São Luís de Montes Belos, interior de Goiás. Com palestras, mesas redondas, oficinas e exposição de produtos, a feira ainda contará com a participação de entidades que ajudam a dar visibilidade às lutas sociais relacionadas ao campo.

Por Isabela Cintra

Foto: Débora Alves

Divulgação do evento na Faculdade de Agronomia na UFG

 O Movimento Camponês Popular (MCP) vai ministrar no primeiro dia do evento, 9, duas oficinas e uma mesa redonda com foco nas práticas agroecológicas, sementes crioulas e agrobiodiversidade, além de levar camponeses e camponesas para comercializar suas produções: doces, biscoitos, artesanato, fubá, cuscuz e sementes crioulas, são cultivadas e selecionadas através do campesinato, sendo ele o detentor do patrimônio genético, logo, da autonomia sobre as sementes.

Para o coordenador da MCP, Jossier Boleão, a feira disponibiliza o espaço para que o movimento exponha as principais demandas da agricultura familiar: a comercialização, exposição e estudo dos produtos, além de “fortalecer as pessoas que levam comida saudável e diversificada para a mesa do brasileiro”.

 A Comissão Pastoral da Terra (CPT) também vai participar em parceria com a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Goiás (FETRAF-GO). A tenda montada por eles tem como proposta pensar sobre os desafios do desenvolvimento de sistemas produtivos sustentáveis e as ações do movimento sindical para a agricultura familiar em palestras como a “Palestra Histórica do movimento sindical e suas ações na agricultura familiar”.

De acordo com o professor do curso de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Wilson Mozena, o evento proporciona uma troca de vivência e interações positivas. “O Agro Centro Oeste é um espaço democrático que acaba permitindo esse convívio entre instituições públicas, privadas, representantes de agricultores familiares, mulheres, comunidades tradicionais, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, organizados em diferentes graus de estruturação de complexidade. Assim, a feira se torna uma experiência rica e interessante”, destacou.

Pluralidade

O Agro Centro Oeste ainda traz instituições como a UFG, que está organizando atividades diárias sobre o empoderamento da mulher no campo, com a presença do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) Apinajé Jovens e Mulheres. E entidades como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

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