Aplicativo Minha UFG promete ajudar na segurança da Universidade
Uma outra função primordial do aplicativo é a manutenção da segurança para aqueles que se locomovem pelo campus.
Por Divanilde Carvalho de Souza
Foto: Carolina Ferreira
O Aplicativo tem apenas 5.000 downloads, enquanto a comunidade universitária é 4 vezes maior.
O aplicativo “Minha UFG” foi criado em 2015 por estudantes de graduação do Instituto de Informática (INF), orientados pelo professor Marcelo Quinta, com apoio do Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento Inovação em Mídias Interativas (Midia Lab) e o Centro de Gestão do Espaço físico (CEGEF), para divulgação de notícias universitárias, eventos, restaurantes universitários (RU), guias estudantis.
O aplicativo, que pode ser considerado ainda em fase de teste, iniciou a operação em abril de 2017. A Segurança é uma preocupação não só de alunos, como professores da academia e da comunidade no entorno da UFG. Este item foi uma demanda da Reitoria da universidade, como parte das ações contínuas para garantir ambientes mais seguros para a comunidade acadêmica.
As opções de “registros de ocorrências”, o botão de pânico, que aciona o som de uma sirene, é mais uma novidade do aplicativo. Elias Magalhães da Silva, secretário adjunto de Promoção de segurança e Direitos Humanos da UFG, disse que o aplicativo tem ajudado na gestão, em como, onde, e quando acontecem as ocorrências, mapeando os pontos críticos e aumentando o tempo de resposta por parte da segurança terceirizada, e, até mesmo, da polícia ou bombeiros. O secretário menciona ainda que o banco de dados é inviolável garantindo total sigilo aos denunciantes.
Falta de uso do app causa insegurança no campus
Dentre 10 alunos entrevistados, apenas 4 já ouviram ou conheciam o aplicativo. A estudante de Biblioteconomia Cláudia Ferreira de Torres diz não acreditar que isso possa impedir furtos ou roubos. Ela pondera ainda que não se sente segura para caminhar no campus naturalmente, embora não tenha baixado o aplicativo ainda, o app pode ser baixado de graça em qualquer smartphone com android pelo “play store”. Futuramente, também será oferecida a versão IOS. Outros alunos se queixam da pouca divulgação sobre o aplicativo. Como o estudante de Engenharia Elétrica, Paulo Vidal Pereira, que nem sequer sabia do aplicativo. Quando foi informado, durante a entrevista, de algumas funções do mesmo, gostou da ideia e cogitou baixa-lo. Segundo ele, o “Minha UFG” poderia ajuda-lo, já que Paulo tem aulas no período noturno, o que gera mais insegurança.